Amado Batista o Cantador de Histórias
Parceria de Sucesso
Amado havia se aventurando pela primeira vez no desconhecido mundo musical. Um mundo que ele mesmo percebeu não ser tão fácil adentrar. Seu disco não vendeu absolutamente nada.
Era hora de voltar para a realidade e continuar a administrar sua lojas.
Sem abandonar o sonho, Amado seguia com sua rotina: cuidar de suas lojas em Goiânia e fazer visitas periódicas ao seu outro estabelecimento, localizado em Inhumas. Os dias passaram. O ano de 1975 para trás.
O ano de 1976 pedia licença para começar. Aquele era um momento de renovação para Amado. O ano começou e os dias continuaram os mesmos. Sua vida tinha se transformado em uma mesmice e, quando tudo parecia perdido, seu amigo Divino Gomes, mais conhecido como Nicanô, apareceu com uma fita cassete em mãos.
Reginaldo Sodré também era um sonhador. Sonhava em viver de música. Era compositor e cantor, mas não tinha condições financeiras suficientes para se arriscar e gravar um disco.
Naquela fita havia composições de Sodré.
Nicanô havia cumprido a sua missão. Entregou a fita para Amado, voltou e contou para Reginaldo.
- Olha, eu entreguei a fita para o Amado Batista disse Nicanô para seu amigo.
Sodré ficou surpreso, quase não acreditou. Era o mais próximo que conseguiu chegar de um cantor e, por mais que Amado não tivesse emplacado um sucesso, ao menos tinha gravado um vinil.
As expectativas do compositor aumentaram.
Amado ficou impressionado com as composições. Era exatamente aquele tipo de música que ele queria cantar.
Imediatamente o cantor quis conhecer o compositor daquelas belas canções e pediu a Nicanô que trouxesse o rapaz para conversar com ele.
E lá foi Reginaldo Sodré encontrar Amado Batista em sua casa.
Casado com Lenide, Amado já estava em seu segundo matrimônio. Morava em cima de uma de suas lojas, em um apartamento modesto, com dois quartos, uma sala, um banheiro e uma cozinha.
Em breve mais postagens sobre essa história.
