Músico de Rio Claro comemora 13 anos da conquista do Grammy

Foi ainda com 16 anos que Rogério Borin, ou Roger Borin, começou a tocar em bares e bailes de Rio Claro e região. Nascido na Cidade Azul, em 1968, Borin ganhou diversos Festivais de MPB em todo o Brasil, com o grupo O Bando, na década de 80.

O sucesso veio no inícios dos anos 90, quando integrou a primeira banda country do Brasil, a Buffalo. Na memória, estão as apresentações feitas nos programas Domingão do Faustão, Xuxa, Gugu, Clube do Bolinha, Silvio Santos e a memorável participação na novela “Ana Raio e Zé Trovão”.

Com o fim do grupo, Borin se enveredou no ramo da produção musical e em 98 começou a trabalhar para várias gravadoras, tendo a oportunidade de produzir, gravar como músico e fazer arranjos para vários artistas ícones da MPB. O músico destaca artistas como Roberto Carlos, Xuxa, Ivete Sangalo, Sandy e Jr, Chico Cezar, Ed Mota, Daniel, Gian e Giovani, Chrystian e Ralf, Paulo Ricardo, Mauricio Mattar etc.


O reconhecimento veio em 2001, quando conquistou o Grammy Latino, pela produção do disco “Paz”, do Padre Marcelo Rossi, no qual interpretava canções religiosas de Roberto Carlos.

No ano seguinte, algumas composições de Borin, feitas especificamente para crianças, foram reunidas no CD “Arca dos Bichos”, que contou com diversos artistas e foi lançado pela Universal Music. “Esse CD mais tarde foi relançado por uma das campanhas do Mc’Donalds, atingindo a marca de seis milhões de cópias”, lembra.

Além das composições infantis, ele soma diversas outras que fizeram sucesso na voz de muitos cantores. Borin destaca como principais as músicas “Sonho Encantado”, gravada pelo cantor Daniel, “Bichos de Deus”, gravada pela Xuxa, “Na Batida do seu Coração”, gravada por Gian e Giovani e “É fácil ser feliz” gravada pelo cantor Robinsom Monteiro.

Atualmente, além de continuar produzindo, compondo e fazendo arranjos, Borin atua como guitarrista do cantor Amado Batista e também proprietário da banda de baile Kamorra e sócio do Estúdio Garagem da Música, junto de seu grande amigo Cassiano Cresta Gonçalves.

“Musicalmente eu já alcancei o que sempre sonhei, que é trabalhar e fazer parte dessa classe artística, mas tenho um sonho, futuramente: ser empresário de um grande artista. Se possível, da banda Voltare, da qual meu filho é guitarrista”, revela.

Em outro ramo, Borin também é mágico da Associação dos Mágicos de São Paulo, onde vem estudando a arte há mais de seis anos. “O objetivo é unir a música com a mágica em minhas futuras apresentações”, conclui.


Esta é uma reprodução da notícia publicada na edição impressa do Jornal Cidade 
http://www.jornalcidade.net/rioclaro/intervalo/musica/114397-Musico-de-Rio-Claro-comemora-13-anos-da-conquista-do-Grammy